domingo, 7 de abril de 2013

Querido antigo amor,
Oi, está feliz?
Espero que esteja bem, com sua nova companhia. Ah! Eu estou ótima. Finalmente consegui acreditar em finais felizes depois de tanto sofrimento. Sim, eu encontrei alguém que me curasse de tudo isso. Estou feliz. Queria que soubesses que me preocupei contigo o tempo todo, desde quando você foi embora. Encontrou alguém? Está feliz? — Pergunto novamente, pois quero que responda com todas as letras, pra que eu possa ler, saber que você realmente está feliz, afinal, te escrevo com o intuito de saber isso. Lembra de mim ainda? Lembra de tudo que tivemos? É, maldita a hora que tivemos que nos separar, sabe, às vezes penso que foi até melhor. Pra mim e pra você. Eu não aguentaria te ver com alguém, a não ser eu. Ver que alguém te faz mais feliz que eu. Não. Agora vejo que isso é o que está acontecendo, porém, eu não estou vendo. Acredito que dará um sorriso belo ao ler: “Estou feliz!”. Sim, eu estou muito feliz. Não pelo lado que te perdi, a saudade aperta cada vez mais… Lembra quando te disse que foi você quem me fez acreditar nesse tal “amor”? Sim. Minha nova companhia só cresceu ainda mais meu conceito sobre isso. Às vezes eu me pergunto se você lembra de mim. Eu penso, repenso, trepenso, tropeço, escorrego. Fico toda maluca. Confusa. Eu espero mesmo que lembre. Particularmente, eu nunca esqueceria a pessoa que me ensinou a amar. Me tirou de um sufoco enorme. Nos ajudamos. E agora estamos separados. Que destino… Talvez você se pergunte também o porquê de estar te escrevendo. Eu já disse, e digo novamente: Quero saber se estás feliz. Eu ainda me preocupo com você, com teu bem, não quero que tenha sido em vão a tua partida pra que estejas infeliz. Estranho. Mas talvez não, é só aquela coisa, aquele sentimento, aquilo que restou, aquela lembrança inapagável que me deu um enorme vontade de te escrever e querer saber, a dúvida tava me sufocando. E agora, então, eu relembro, e insisto em saber… Como anda a tua felicidade?






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